O mundo há muito tempo anda esquisito demais. A gente já não valoriza o outro, todo mundo é estranho, e para o estranho a gente está sempre armado e reativo. O que fizeram da gente? Além de achar as pessoas estranhas e esquisitas ainda temos a capacidade de torna-las invisíveis. Tem pessoas que parecem não existir, a moça que limpa o chão do shopping com a bolinha de tênis na ponta do bastão, o segurança da porta do banco, a moça ou moço do estacionamento do shopping, para o rapaz que limpa o banheiro, a gente sequer agradece quando vai embora.
As pessoas estão ali e a gente ao menos cumprimenta, só são lembrados quando algo está fora da rotina. Todo bairro tem um andarilho, um doido que grita na rua, raramente sabemos o nome dele, pelo contrário aquela presença é irritante, esse tipo de pessoa é parte da paisagem. A gente torna os outros invisíveis, perdemos o poder de contemplar o outro. Já pensou que você de repente pode ser invisível em alguns contextos? A culpa é de quem? De quem se deixou sumir, quem se tornou opaco. Não torne ninguém invisível e não se torne invisível, a vida é de quem se movimenta! Uma dica chamar as pessoas pelo nome, humaniza, pense nisso.
As pessoas estão ali e a gente ao menos cumprimenta, só são lembrados quando algo está fora da rotina. Todo bairro tem um andarilho, um doido que grita na rua, raramente sabemos o nome dele, pelo contrário aquela presença é irritante, esse tipo de pessoa é parte da paisagem. A gente torna os outros invisíveis, perdemos o poder de contemplar o outro. Já pensou que você de repente pode ser invisível em alguns contextos? A culpa é de quem? De quem se deixou sumir, quem se tornou opaco. Não torne ninguém invisível e não se torne invisível, a vida é de quem se movimenta! Uma dica chamar as pessoas pelo nome, humaniza, pense nisso.